aquém das retinas
se o mundo destila peçonha
é porque as pedras do caminho
só no meio podem ser filosofais
dinheiro é vida
exclama deus
perdendo sangue todavia
e no último dia
a humanidade vai cair podre
da árvore onde ainda permanece
é a praga que eu rogo
laus deo
[maurício matos, aquém das retinas, 7letras, 2006
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