Mr. Paradise
mr. paradise sai às ruas com
suas invisíveis roupas antes
aparentemente distraído agora
abaixa-se e toca uma
folha (qualquer coisa) vermelha
pensando ser outono ou tudo
aquilo que pensamos en-
quanto borboletas brincam
entre punks e turistas Ela
sorri como um céu sem nuvens
(sob um chapéu pensante
de abas quilométricas)
e a gente começa a segui-la
enquanto humildemente acena para
jardineiros & floristas
Londres, Soho
12 de junho, 1984
Rodrigo Garcia Lopes,
Solarium
2 Comments:
Não costumo dizer isso, mas nem gostei muito desse poema, achei muito resolvido.
Viva a demoncracia!
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