Poema antigo
De noite atravessando o lago a nado o momento
Que te põe em causa Já não há outro
Finalmente a verdade Que tu mais não és que uma citação
De um livro que não escreveste
Podes escrever uma vida para negar isto na tua
Fita de máquina descorada O texto lê-se à transparência
[heiner müller
trad. joão barrento
o anjo do desespero, relógio d'agua, 1997
2 Comments:
bacana, bacana!!!
E ainda digo mais:
muito bacana mesmo!
beijos e saudades e aparece!
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