a última prece de saul
Senhor, como um animal no sulco
entre as pedras, estive firme
e com teu julgo sobre minha garganta.
Meu silêncio, sim, minha perdição.
Cansado estou. Então arranca tu
dos meus ombros o manto real:
ao fim do sulco nas pedras está
enterrado teu exército aniquilado.
Ah! Senhor sublime e déspota –
que te abates sobre minha alma.
como a chuva sobre o campo –,
sim, os frutos estão aos teus pés.
dan paguiz
versão: l.g.
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